Lars e o sonho
- este sonho que tive. estranho, inabitual.
- sobre o lars?
- música talvez.
- é, música.
- que melodia representaria aquele ser? penso aqui com meus botões...
- fosse talvez uma pavana...
- isso quê!? obra fúnebre!? puxe seu passo pra outro lado, que aquilo era beleza.
- como se morte não fosse bela.
- é. mas não aquilo.
- ...aquilo era tema de morte, sabe bem você, mas prefere negligenciar o fato. afinal, era tudo um sonho, concorda?
- é...era sonho. um drama também, já que descobrir a não -realidade é por demais doloroso.
- sobre o lars?
- sim. ou pelo menos suponho que seja isto. nunca vi tal pessoa na vida. não sei de que projeção meu inconsciente tomou tal figura...
- foto, capa de CD...- música talvez.
- é, música.
- que melodia representaria aquele ser? penso aqui com meus botões...
- fosse talvez uma pavana...
- isso quê!? obra fúnebre!? puxe seu passo pra outro lado, que aquilo era beleza.
- como se morte não fosse bela.
- é. mas não aquilo.
- ...aquilo era tema de morte, sabe bem você, mas prefere negligenciar o fato. afinal, era tudo um sonho, concorda?
- é...era sonho. um drama também, já que descobrir a não -realidade é por demais doloroso.
1 Comments:
Ae marcelo,
nesse mar-web a gente acaba aportando em cais desconhecidos. Estou eu aqui no seu blogporto, reconhecendo sua cidade, observando suas paisagens, reconhecendo afinidades. Deparei-me inclusive com esse post, quadro, filme, cena, drama, sonho, realidade, vida. Ah, bem disse o Calvino que a vida é um debater-se
entre camas e túmulos.
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